quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

All I Want Is Love This Christmas (One shoot)



Nevava lá fora.

Tudo o que eu queria era fugir de casa, para não ter mais que presenciar tais brigas banais que minha família insiste em ter. 
Trancada no quarto, botei meu sobretudo e um gorro para me proteger do frio. Resolvi sair pela janela, e deixar quem quer que estivesse batendo em minha porta desistir de me atazanar.

E assim fiz. Pulei a janela e segui caminho até... bom, lugar nenhum. A paisagem era tão diferente quando coberta de neve, que quase me perdi nos primeiros quarteirões por onde andei.

Passos largos, suspiros profundos, angústia me dominando... 
Ah, como eu amo os domingos!

No natal, só encontramos dois tipos de estabelecimentos abertos: a lanchonete do Tony, e um bar de esquina qualquer.
Em qualquer outro dia, fugiria para a lanchonete sem sequer pensar. Mas não naquele dia.

Com duas garrafas de wisky vagabundo embaixo do braço, e um maço de cigarro no bolso, não pensei duas vezes antes de tomar outro caminho senão o oposto ao de casa. Deitei no que pensava ser um banco, e como uma criança entediada, comecei a contar os flocos de neve que caiam.

Eu estava com frio, o que decerto foi o motivo de eu ter acordado tão assustada. Além disso, havia alguém me observando do outro lado da rua. O fitei, e o que me assustou ainda mais, é que o sujeito sequer disfarçou, continuou me encarando com um sorriso malicioso. 

Minha boca fedia a álcool e meu cabelo a tabaco, então estaria bem encrencada se fosse pega naquele estado.
A lanchonete do Tony não era muito longe dali, e foi o lugar que encontrei para me proteger do frio.
Sentada diante de panquecas com bacon, e o mesmo wisky vagabundo, fitando o nada, pude sentir aquela sensação estranha novamente. Alguém estava me observando... Aquele mesmo garoto, com o mesmo sorriso.

Estava de fato assustada, mas não o suficiente para fugir dali ou gritar por ajuda. Se ele tentasse algo a mais, sentiria uma das facas mal amoladas de Tony atravessar seu estomago.

Ele se sentou na minha frente, e um silêncio perturbador tomou conta por alguns segundos.

-Haylee?

-Como sabe meu nome? -disse eu com temor-.

-Se me lembro bem, nunca teve mesmo uma ótima memória -respondeu-me num tom de deboche- sou eu, bobinha, o Austin... não se lembra de mim?


~flashback on~

Minha festa de 10 anos, foi um fracasso. Quase ninguém foi, e minha mãe insistiu em chamar as amigas dela, especialmente uma.
Não que não goste de Michele, mas o filho dela...
Ahhhh que garotinho mais mal educado! Pega minhas bonecas e tira sarro das minhas roupas. Puxa meu cabelo e inventa mentiras sobre mim para nossas mães.

Como no dia em que ele chegou em mamãe chorando, e disse que eu havia puxado seu cabelo. Que mentira deslavada! Eu apenas enrosquei, totalmente sem querer, o cabelo dele em meus dedos... Foi um acidente, e acidentes acontecem!!!

Tirando o belo castigo que levei depois, o dia não foi de todo ruim.
Um amigo de Austin, o filho chato de Michele, sugeriu que brincássemos de Verdade ou Consequência. Eu era tão inocente, ainda tinha nojo de beijo na boca, achei que fosse uma brincadeira legal... e eu não tava errada.
Escovei meus dentes e lavei a boca um milhão de vezes, depois que ao escolher consequência tive de beijar aquele nojentinho.

Não foi tão ruim... mas eu o odiava.

Eu tinha que odiar!


~flashback off~

-Austin? Bom... acho que não conheço ninguém que tenha esse nome -disse cortando o papo-.

-Então você é daquela que se aproveita de um garoto, e depois o esnoba? -Ele disse divertido-.

-Não me aproveitei de você, seu imbecil! Foi uma brincadeira, eu não queria te beijar!

-Então você lembra... espertinha.

-Lembro. Agora, se me der licença, estou com uma baita fome... Até logo! -disse o mandando embora-.

-Coma a vontade, não me incomoda não.

-Some daqui!

-Não! Você não manda em mim! -ele riu-.

-Você continua o mesmo maníaco infantil de sempre.

-E você continua a mesma chata de sempre. Só que agora com peitos. 

-Seu cretino! -Eu disse rindo-.

-Ei, o que está bebendo?

-Whisky, quer um pouco?

-Não, obrigado. Isso está mais pra gasolina suja.

-Cala a boca.



Já estava no terceiro prato. Meu estomago embrulhava à cada garfada de panqueca, mas minha fome era maior. O garoto me fitava atentamente, cada movimento que fazia seus olhos me acompanhavam. Se não soubesse o quão bunda-mole ele é, até teria um pouco de medo.

Não havia ninguém além de nós dois e dois atendentes entediados. Por causa da nevasca, o sinal dos celulares estavam péssimos. Além disso, não tinha WIFI de graça, muito menos uma tevê à cabo que funcionasse com esse gelo todo.

A neve caía cada vez mais, me fazendo questionar se era hora de voltar para casa. Estava prestes a fazer, quando ouvimos um barulho forte vindo de lá de fora. Provavelmente era um daqueles caminhões que retiram a neve das estradas.

Eu estava certa. E agora presa.
Já que toda a neve retirada da rua agora escorava a porta da lanchonete. Então ninguém poderia sair dali. Droga!

-Droga! -Choraminguei- Vou pedir alguns donuts.

-você vai sair daqui com 100kg a mais! -Debochou-.

-Não lembro de ter te perguntado alguma coisa.

-Desculpa aí, Orca. -Revirei os olhos- Traz um pra mim também.


[...]


Horas já haviam se passado, e eu estava satisfeita. Minha cabeça estourava, e todos dormiam no chão, enrolados em alguns cobertores que Tony deixa para emergências como esta. 

-Posso deitar em você?

-Pode -disse ele desconfiado-.

-Não faz essa cara, eu só quero dormir um pouco, e sua jaqueta me parece bem confortável.

-É só brincadeira, pode dormir tranquila.


[...]


Quando acordei, senti uma fraqueza indescritível. Era a maldita ressaca, e eu não estava acostumada com essas bebidas. Também senti alguém acariciando meu cabelo, e um braço envolto ao meu corpo. Eu estranhei de fato quando vi quem era, mas estava tão bom que não reclamei de nada.

-Bom dia, preguiça.

-Bom dia? Quanto tempo eu dormi?

-Algumas horas. Já até amanheceu. Estão limpando as ruas agora, logo poderemos sair daqui.

-Eu não quero voltar pra casa! -Eu disse-.

-Por que?

-Só não quero. Prefiro passar o resto do dia aqui, presa com você, do que com aquela gente que chamo de família.

-Nossa! Pra você preferir isso, eles devem ter feito algo horrível! -brincou-.

-É... Até que você não é tão chato como antes. Foi bom te rever. 

-Eu digo o mesmo. -sorriu- Se você preferir, pode ir pra minha casa, não é tão longe daqui e minha mãe adora você.

-É, pode ser.


Depois de um bom tempo conversando, a porta finalmente estava livre e podíamos ir embora. Paguei a conta -que por sinal não estava tão barata-, e puxando Austin pela jaqueta, saí dali.

-Para onde vamos? -Ele perguntou-.

-Pra qualquer lugar.

-Vamos dar uma volta, depois vamos pra minha casa, tudo bem?

-Tá, por mim pode ser.


Em silêncio, andamos por algum tempo, por ruas aleatórias. Paramos naquele mesmo banco, onde havia o encontrado no dia anterior, e sentamos para descansar um pouco.

-Uma pena termos perdido contato, sabia? -Ele começou falando-.

-Por que?

-Porque eu gosto de você, sempre fui com a sua cara.

-Jura? Eu não! -eu ri- mas eu gosto de você também, já que como eu disse, você não é tão chato como antes. -disse brincando-.

-Haylee?

-Sim.

-O que você faria, se eu te beijasse, agora? -Disse segurando meu rosto-.

-Morderia sua língua! -Ri-.

-Sério?

-Não... Eu retribuiria a gentileza. -disse sorrindo-.

Por fim, nos beijamos. Um beijo calmo e quente, demorado e sintonizado. Com direito à borboletas no estômago, caricias no rosto e puxão de cabelo.

Seguimos sem rumo até algum lugar...

-Tudo o que eu queria nesse natal, era amor... E me trouxeram você de presente...

..................................................


Olha eu aqui!!! hahaha
Escrevi esse imagine como um ''presentinho'' de natal, na verdade, é mais como um agradecimento para todos vocês que acompanharam o blog.
Me contem como vão as coisas... Se vocês foram no show ou não?
Se vocês já me seguem no twitter ou já me têm no facebook...
Tenho algumas surpresas para 2015, aconselho me adicionarem em suas redes sociais para não só ficarem ligados, como para falarem comigo hahaha
Senti falta disso aqui...
E ainda, tenho que agradecer pelas visualizações, que mesmo sem postar nada, chegaram à 74.110 *-*
Bom, sem mais delongas... 

DESEJO À TODOS VOCÊS UM SUPER NATAL!

E UM FELIZ ANO NOVO que ps: é também meu aniversário ^.^

xoxoxo <3



quinta-feira, 24 de julho de 2014

Beliebers de plantão...



Amores meus, só passei pra divulgar um blog das minhas amigas.
Elas ainda estão começando, mas pelo que me disseram a fanfic delas vai ser bem legal!



Beijo grande <3

sábado, 28 de junho de 2014

Minhas sinceras desculpas...



Eu sinto muito...

Sinto muito por ter que fazer isso.
Não é por falta de comentário, não é por falta de visualizações, muito menos por alguma crítica, é por minha causa.
Eu já disse que amo escrever, apesar de quase não ter tempo sempre arrumo um jeitinho de tentar escrever.
Mas nunca sai bom!
Não consigo continuar a escrever imagines e fanfics, não gosto do que escrevo nem de como escrevo.
Não tenho mais inspirações para escrever, não há como levar pra frente algo que você só imaginou o começo, algo que você não gosta.
Não gosto de escrever WAL, e também não estou gostando de escrever FYL, parece que cada ideia que anoto é boa, mas na hora de escrever não faz sentido, não sai legal.
Não consigo fazer as coisas por fazer, não é justo comigo nem com vocês.
Sou muito grata por cada comentário, cada visualização, à cada uma de vocês que me acompanham há um tempo.
O blog não vai chegar a completar um ano, não ativo.
Não vou excluí-lo.
Fiz um último capítulo de WAL, tá um pouco resumido, mas eu não podia deixar sem um final, não é?
Eu devo tanto à vocês!
Prometi que não as abandonaria, né?
Não chamo isso de abandono, mas dá quase no mesmo, então me desculpem por quebrar essa promessa.
Talvez um dia, vocês leiam alguma coisa minha em outro site, no Nyah!, no Spirit, ou em uma página/blog qualquer.
Eu amei o tempo que passei aqui, acho que minha melhor decisão impulsiva foi criar esse blog, é mesmo uma pena ter que acabar com isso aqui.
Vou sentir saudades, não nego.
Então mais uma vez obrigada, por tudo!
E mais uma vez, peço desculpas.

Um grande beijo,
Mil perdões,
Um milhão de agradecimentos,
Juulie.

''What About Love'' Capítulo Final.



Naquele mesmo dia quando saimos do desfile Austin recebeu uma ligação, de alguma forma todos estavam sabendo que eu e Austin estávamos juntos. Não tive dúvidas de como, quando vi Sandra sendo entrevistada na tevê, dizendo o quanto eramos irresponsáveis por não termos contado aos fãs que estavamos juntos. Austin e eu então, tomamos uma grande decisão...!

~Alguns meses depois.

Estavam todos lá, SA e Justin, Alex e Sarah, Jas e Claire, Michele, Brad, meus pais, Emily, Toby, Alison, Andrew, Colin, Taylor, Dra. Luce, boa parte da minha familia... Cada pessoa ali um dia fez ou faz parte da minha vida, cada uma delas é especial, até mesmo as que não gosto, como a Taylor, mas nesse dia especial todos estavam presentes, e eu queria que todos recordassem esse momento pra sempre.

Há uma palavra tão pequena, mas que tem um grande significado, e se eu a dissesse mudaria minha vida para sempre, mas acredite, não hesitei em dizê-la.

Sn: Sim, eu aceito. -Sorri-.
Padre: E o senhor, senhor Mahone, aceita a senhorita Gomez como sua esposa, para amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de sua vida, como sua legítima esposa?
Aus: Aceito.
Padre: Então, pode beijar a noiva...

E assim fizemos, demos um beijo calmo e delicado,há  uma sintonia perfeita entre nossa línguas. Austin me abraçou forte, tive de contê-lo.

Sn: Austin, amor, você vai machucar a Hazel! -Disse sorrindo-.
Aus: Ah, é! Desculpe pequena, papai te ama! -Sorriu bobo-.
Sn: Hazel é uma garota de sorte, por ter uma pai como você!
Aus: Não, eu é que tenho sorte! Sorte de ter você na minha vida e, em breve, outra vida para cuidarmos juntos! -Me selou-.

Há algum tempo sofri um acidente, tropecei no meio de um desfile e lesionei a perna, não podia mais usar salto ou ficar muito tempo em pé que minha perna doía. Foi assim que dei um tempo na minha mal iniciada carreira, mas então, veio a boa notícia, descobri que estava gravida de Hazel, e para me alegrar ainda mais, Austin e eu resolvemos nos casar.

Cada alegria e cada tristeza, cada momento bom ou ruim, tudo na vida é preciso. A dor precisa ser sentida. Não há só coisas boas na vida, mas não há só ruins, você só precisa encontrar o que te faz feliz. E aos meus vinte anos, descobri que só podia ser feliz ao lado dele, e que nada no mundo poderia mudar um amor tão lindo quanto o nosso...

...
Isso não é um adeus!
Quem sabe eu volte?
Obrigada por tudo little angels, adoro vocês, de verdade.
Peço mil perdões pela decisão precisa que tive de tomar.
Um grande beijo.
Juulie.

domingo, 22 de junho de 2014

''What About Love'' Capítulo 27/2°.


Relembrando: E assim que desliguei o computador, fiz um chá de maracujá para ver se conseguia me acalmar. Brad já sabia do resultado mas pedi para que não me contasse e, em nenhum momento deixou transparecer qualquer pista do resultado. Após tomar o chá e me deitar na cama, passei horas me remexendo na mesma, até o sono me pegar e eu dormir profundamente...

...



Segunda-feira/06:30 am/Meu quarto.

Assim que o despertador tocou naquela manhã, sequer pensei em adiá-lo, por mais cansada que estivesse eu teria tempo para dormir no avião. Eu estava completamente ansiosa e não hesitei em levantar –pular na verdade- da cama. Tomei um banho frio para acordar e vesti essa roupa:



Assim que passei duas camadas de rímel e um pouco de blush desci até a cozinha onde tomei meu café da manhã. Quando tudo estava pronto, sentei no sofá junto às malas e esperei dar 7:40, o horário em que Brad havia dito que passaria em casa para irmos até o aeroporto. Não demorou muito para ouvir alguém bater na porta. Peguei minhas coisas e segui até o carro, onde cumprimentei Brad e seu motorista.
Após fazermos o check-in com antecedência, de 1:30hr para ser exata, seguimos até o portão de embarque onde comprei um Cappuccino pra mim. Brad me fitou um pouco incomodado, pensei ser por causa do café, mas ele apenas abriu a boca e em seguida a fechou, acho que não encontrou as palavras certas para me dizer o que tanto o incomodava.
Sn: O que foi, aconteceu alguma coisa?
Brad: Não, nada... É bobagem não se preocupe.
Sn: Sendo assim... –Disse fitando o celular-.
Brad: Sn?
Sn: Hum?
Brad: Você e o Austin ainda estão saindo? Quero dizer, não é aconselhável vocês serem vistos juntos. Se quiser uma carreira bem sucedida por merecimento, é melhor deixar as coisas pra lá, entende?
Sn: Não se preocupe Brad, eu e Austin estamos tomando cuidado.
Brad: Bem, assim espero. –Sorriu-.

Confesso que aquela conversa me deixou um pouco intrigada, afinal eu queria conquistar meu espaço no mundo sozinha, não quero que ninguém se intrometa nisso.
Quando nosso voo foi chamado e embarcamos, guardei minha bolsa no compartimento de bagagens, deixando comigo apenas o celular, e o fone de ouvido. Era minha primeira vez na classe A, e as poltronas eram mil vezes mais confortáveis do que as que sento quando viajo de avião. Sentei-me na poltrona da janela, o avião ainda não tinha decolado quando cai no sono.

~~~

Fui acordada por Brad, me dizendo que o avião estava pousando. Ajeitei meu cabelo num coque frouxo e passei a mão no rosto na tentativa de limpar qualquer tipo de sujeira ou maquiagem borrada. Quando pousamos, guardei tudo na bolsa e fomos pegar as malas, que para nossa sorte –ironia sempre- eram as ultimas, pois havíamos despachado as malas primeiro que todo mundo. Quando elas finalmente chegaram, as pegamos e encontramos um taxi até o hotel. Eu já havia viajado algumas vezes, mas nunca fiquei num hotel cinco estrelas, e era sem dúvida um lugar incrível, apesar de eu ter me sentido completamente desnorteada no meio de tanta gente rica e chique. Pegamos a chave dos quartos e seguimos até nossas suítes, que eram próximas, localizadas no 4° andar do prédio. Brad me aconselhou tomar um banho para relaxar, pois em 1hr iríamos almoçar e ir direto para a agência. Assim que tomei banho e me aprontei, encontrei Brad e almoçamos, em seguida tomamos um táxi até a Fancy.
O prédio era enorme, tinha um jardim incrível na frente, e pessoas constantemente entrando e saindo do mesmo. Entramos e conversamos com a secretária que nos encaminhou para a sala 1.204. Além de nós dois, haviam 3 pessoas na sala, e após os cumprimentar, sentamo-nos a começamos a conversar sobre o meu contrato.
Após um longo tempo discutindo, finalmente assinei aquela papelada, e agora eu era oficialmente uma modelo –aprendiz- da Fancy.
Combinamos que no dia seguinte eu teria de ajudar no backstage de um desfile que ocorreria no fim da tarde, eu teria de adiar meu encontro com Austin, mas era por uma boa causa.
Quando saímos de lá, telefonei para Austin.

Sn: Oi amor, como você tá?
Aus: To bem, e você?
Sn: To bem também...
Aus: Já chegou em Los Angeles?
Sn: Sim amor, tá tudo pronto, só tem um probleminha...
Aus: O que, qual?
Sn: Tem um desfile amanhã do qual vou ter que ajudar, vai ser no fim da tarde, tudo bem se adiarmos o jantar pra Quarta?
Aus: Acho que não consigo ficar ai até Quarta a noite, mas vou dar meu jeito não se preocupe.
Sn: Tudo bem então, beijos.
Aus: Beijos.

~~~

Terça-feira/4:30 pm/Fancy-Model’s Agency.

Faltavam alguns minutos para o desfile começar, eu estava ajudando as modelos com figurino, maquiagem, cabelo... Eu não era a única, havia um grupinho de garotas ajudando também. Uma delas, tinha um rosto familiar para mim, tive a impressão de não ser a única a pensar nisso afinal ela me encarava toda a hora. Ela parecia ser a mandante do grupinho, e por mais que não tirasse os olhos de mim, pude ver em seus olhos que ela não ia com a minha cara, nenhuma delas na verdade.

Xxx: Ei, você não é aquela garota que foi vista com Austin há algum tempo?  -Disse aquela garota num tom debochado-.
Sn: Er... sou eu sim... –Disse tímida-.
Xxx: Hm... SeuNome, não é mesmo? Me chamo Sandra.
Sn: É, isso mesmo.
Sandra: Eu conheço Austin, um garoto tão doce, vocês são namorados?
Sn: Não, somos só amigos.
Sandra: Hm... Como ia dizendo, o conheço já faz um tempo, fiz um clipe com ele. Nunca vou esquecer aqueles olhos, principalmente no momento em que cruzaram com os meus. –Disse em tom provocativo- Você não tem ciúme, certo? Afinal são amigos...

Quem aquela garota pensa que é? Ridícula! Ela fez de tudo para me provocar, sorte dela que me contive pois minha vontade era de voar naquela vadia. Bem que reconheci seu rosto. Banga Banga sempre foi uma das minhas músicas preferidas, mas nunca gostei do clipe, muito menos da garota do clipe, Sandra, garota insuportável, que além de tudo tem a cara de pau de me fazer uma pergunta dessas. Você não tem ciúme certo? Afinal são só amigos... VADIA.

Sn: Claro que não, ele faz o que quiser, como disse somos só amigos. –Disse num tom mais exaltado-.
Sandra: Ótimo, então não vai se incomodar se eu for falar com ele na plateia, vai?
Sn: O que? Plateia?
Sandra: É, olha ele ali! –Disse apontando para uma abertura na cortina-.
Sn: Não sabia que ele estava aqui. –Disse surpresa-.
Sandra: Bem, pergunte a ele o que ele veio fazer aqui, aí vem ele.
Aus: Oi pequena. –Disse me abraçando-.
Sn: Olá Austin, o que faz aqui? –Disse sorrindo-.
Aus: Vim te fazer uma surpresa, gostou?
Sn: Claro! –Disse e o abracei-.

Vi Sandra revirar os olhos. Assim que me soltei de Austin vi ela e suas amigas virem em nossa direção.

Sandra: Olá Austin, como vai? –Disse toda oferecida-.
Aus: Hm... Oi! To bem, e você? –Disse simpático-.
Sandra: Vou bem... Quanto tempo né?
Aus: É? Hm... Sem querer ser chato nem nada, seu rosto me parece familiar, mas te conheço de onde? –Disse ele confuso e eu ri-.
Sandra: Amorzinho sou eu, Sandra... You’re banga banga banga banga... –Cantou um trecho da música-.
Aus: Ah é, legal te encontrar... Sn, vem assistir o desfile comigo? –Disse sorrindo pra mim e a deixando no vácuo-.
Sn: Vou ver se já posso sair daqui tá? Me espera aqui!
Aus: Okay...

Sei que é maldade da minha parte, mas adorei a falta de atenção de Austin para com a garota, ela mereceu, oferecida. Assim que encontrei Simon, o organizador, pedi para que me deixasse assistir o desfile já que já havíamos terminado tudo. Ele permitiu e então voltei até onde Austin estava, e o vi conversando com aquele projeto de mulher. Ela chegava mais perto dele à cada frase que dizia, e ele apenas se esquivava nervoso. Pude ver em seus olhos a vontade de sair dali naquele momento.

Sn: Austin? –Disse quebrando o clima-.
Aus: Ah, oi! –Disse vindo até mim-.
Sn: Estou liberada.
Aus: Que bom amor, mas... Você não prefere ir jantar? Você já acabou mesmo. Vamos, por favor. –Disse fazendo biquinho e me puxando pela cintura-.
Sn: Amor, por favor, vamos assistir... –Disse elevando a voz para que ela ouvisse o “amor’’.
Aus: Tudo bem, tudo bem... –Sorriu-.
Sandra: Pensei que tivesse dito que eram só amigos. –Disse se intrometendo-.
Sn: Existem vários tipos de amizade meu amor... –Sorri pra ela- Vem bebê, vamos perder a maior parte! –Disse mordendo seu lábio inferior-.
Aus: Vamos! –Disse e me selou-.
Sn: Tchau Sandra, meninas... –Disse provocativa enquanto abraçava Austin-.
Aus: Tchau garotas! –Disse educado-.
Sn: Ah, Sandra! –Ela me fitou com cara de bunda- Quando quiser chamar atenção de alguém tire a roupa, quem sabe assim funcione! –Pisquei-.
Sandra: Ah sua v... –Deixei-a falando sozinha-.
Aus: Tirar a roupa? O que há entre vocês? –Riu-.
Sn: Esqueça amor... Olha, adorei que tenha vindo!
Aus: Eu também, pena que não vamos jantar.
Sn: Sem problemas, a gente pode pedir jantar no quarto, o que acha? –Sorri divertida-.
Aus: Acho uma ótima ideia... –Retribuiu o sorriso.

...
Como havia prometido, mais um capítulo! Espero que tenham gostado, não sei fazer diálogos engraçados muito menos provocativos e tal, mas tentei ‘-‘
Eu gosto da Sandra gente, não fiquem com raiva dela ela é legal, fiquem com raiva da personagem apenas U.u
Podem ter certeza de que essa daí ainda vai aprontar muito...
Por favor me digam o que tão achando nos comentários, quero procurar melhorar, preciso da opinião de vocês pra isso...
Bom, kisses and hugs, amo vocês jujubas *-*



sábado, 21 de junho de 2014

''Find Your Love'' 6° Capítulo.

-I've been searching so long for a feeling like this, cause you are the one I've waited for.


-O que foi? -Disse ele sorrindo.

-Não é nada... Hum, nós nos conhecemos? -Disse eu confusa.

-Não me lembro de já ter te visto, por que? -sorriu simpático.

-Seu rosto, é meio familiar pra mim... Bem, esqueça, devo estar te confundindo com alguém. 

Eu estava prestes a descer quando o vi tomar o mesmo rumo que eu. Eu o fitei rápido, mas parece que foi tempo suficiente para ele reparar. Corei envergonhada, ele apenas sorriu.
Assim que ele desceu pude vê-lo sentando-se junto a mãe no sofá, ambos conversavam sobre alguma coisa, ambos sorriam.
Ah, e que sorriso ele tinha!
Sei que já disse isso, mas o sorriso dele é tão bonito e hipnotizante, que nem me dei conta de que estava parada no meio da escada por quase dois minutos. Ele me fitou confuso, e eu sequer me mexi.
O que deu em mim?
Ele riu.

-Não vai descer? -Indagou.

-Eu, er... Claro!

Desci as escadas e fui direto para a cozinha. Como eu posso agir assim? Ele percebeu, com certeza percebeu. Quem vê até pensa que eu nunca havia visto um garoto bonito na vida.
De fato, não bonito como ele.

-Ei, querida, está tudo bem? -Questionou a sra. Collins.

-Sim, sim, não se preocupe!

-Bem, você falou com seus pais?

-Preciso ligar pro meu pai, obrigada por me lembrar!

Disquei o numero e botei o celular no viva voz, enquanto passava pela porta da frente. Encostei a mesma trás de mim para ter mais privacidade.
Ele não atendeu.
Tentei mais algumas vezes, mas o resultado foi o mesmo. Talvez estivesse ocupado, tentaria ligar mais tarde.

-Pra quem está ligando? -Indagou o garoto. 

Como eu não o vi ali? pensei.

-Isso importa?

-Nossa! Você parecia mais legal lá em cima. -Disse sorrindo.

-Me desculpe, não quis ser grossa. -Expliquei.  -Estava tentando falar com meu pai.

-Ele também é do Brasil?

-É... como sabe?

-Ouvi a tia French conversando com minha mãe sobre você. 

Fiz careta. French?

-A sra. Collins... O nome dela é French... -Explicou.

-Ah, claro. Não sabia.

-Está frio aqui, vamos entrar?

-Sim.

O garoto e eu entramos. Eu ainda não tinha parado pra pensar, mas ainda não sabia o seu nome, apesar de ele provavelmente já saber o meu. Vi Michelle me olhar pelo ombro e sorrir, enquanto conversava com a sra. Collins, então me dei conta do que as duas estavam falando.
O filho de Michele segurava a manga da minha blusa, a qual ele usou para me puxar para dentro de casa.
Pude ver a sra. Collins se levantar e vir até mim.
Você me ajuda a por o jantar na mesa? Ela sussurrou.
Eu apenas assenti e fui ajudá-la. 
Colocamos tudo na mesa: pratos, talheres, copos, comidas, bebidas... Quando estava tudo pronto me sentei no canto na mesa enquanto a sra. Collins chamava a todos para comer. O lugar ao meu lado foi ocupado pelo garoto bonito.
Eu nunca havia me apaixonado pra valer, e nunca nenhum garoto chegou a se apaixonar por mim, pelo menos não que eu saiba. Não sou boa no quesito amor. Ele não estava interessado em mim, disso eu não tinha dúvida, mas aquela proximidade toda me deixou um pouco desconfortável, eu não sabia como agir perto de pessoas bonitas, quanto mais perto de um garoto tão lindo quanto ele.
As pessoas todas que estavam presentes eram legais, não tinham muitas, fora o pessoal de casa só tinha Michele, o filho, e Lisa, uma mulher muito parecida com Michele, a única diferença entre as duas era que lisa era parecia mais nova, e seu cabelo era mais loiro.
Me senti em casa, foi divertido.
Michele começou a contar histórias engraçadas sobre ela, sobre seu falecido marido e sobre o garota, cujo o nome ainda era desconhecido por mim. Ela parou no meio da frase, arqueou uma das sobrancelhas.

-O que está fazendo? Quantas vezes vou ter que repetir as regras filho? Celular na mesa não! -Disse ela.

-Espera mãe, eu só preciso responder o AC e... pronto, guardei. -Disse ele guardando o aparelho.

-Adolescentes! -Ela disse e sorriu.  -Bem, como eu ia dizendo... Carter e eu levamos Austin para passear e... -Ela continuou falando.

Austin, Austin.
Como Austin Mahone.
Então esse era seu nome.
Austin...

Todos riram, menos eu, afinal havia perdido o resto da estória narrada por Michele.

-French, onde posso pegar mais suco? -Lisa indagou levantando.

-Não se preocupe, eu faço mais... -Disse me levantando.

-Óh, obrigada docinho! -Disse simpática. 

-Imagina...

Segui até a cozinha onde peguei os ingredientes do suco, que na verdade já era pronto, só precisava ser diluído na água. Fiz mais alguns litros, enchi duas jarras grandes para ser mais exata. Peguei uma das jarras na pia e levei um susto ao ver Austin, aquele garoto estranha e irritantemente sorridente atrás de mim.

-Quer ajuda?

              -Ah, sim, muito obrigada! -Disse entregando uma das jarras em suas mãos.

Levamos as jarras até a mesa, Lisa nos agradeceu. Sentamo-nos novamente.

-E você, SeuNome, conte-nos algo sobre você querida, está tão quietinha! -Disse Michele sorrindo.

-Contar algo? Como o que? -Sorri.

-Nos diga como é o Brasil, parece um lugar tão incrível! -Disse com os olhos brilhando.

-É um lugar legal, sem dúvida, apesar dos problemas e todo o mais, é um lugar legal.

-Ah... E você gosta daqui? 

-Gosto, muito. Até mais que minha própria casa. -Sorri sincera.

-Uau, mais que sua casa? Por que? -Questionou o sorridente.

-Não sei, só gosto. -Sorri.

-O jantar está delicioso, você é ótima cozinheira, sorte de quem casar com você! -Piscou Michele.

-É, dizem que a gente conquista o marido pelo estomago! -Disse Lisa sorrindo para Austin. 

Meu Deus, o que elas estão insinuando?
Corei.


[...]


Por volta de onze e meia, todos nós fomos para sala e nos aconchegamos em frente a lareira. A sra. Collins resolveu antecipar as trocas de presentes. Todos trocaram presentes, inclusive eu.
Me desculpei com cada um a quem não presenteei, afinal eu sequer os conhecia 24 horas atrás.
Austin e eu conversamos bastante, ele era legal, mas confesso que aquele sorriso bonito que ele mantinha no rosto me incomodou um pouco. Ele é estranhamente feliz, egoisticamente falando.
Quando finalmente, o ponteiro menos do relógio marcou meia noite, recebi uma mensagem de meu pai.

''Me desculpe não ter te atendido amor, espero que tenha um ótimo natal!
Eu te amo, estou com saudades.
Prometo te ligar mais tarde, quando o barulho diminuir, vê se não vai dormir agora meu bebê, beijo.''

Bebê?

''Feliz natal pai, sinto tanto a sua falta! Tanto que nem vou reclamar de ter me chamado de bebê! Te amo''.

Assim que apertei enviar e cumprimentei todo mundo, a sra. Collins nos chamou para fazer uma oração.
Sempre soube que ela era bem religiosa, e apesar de eu não ser muito, não hesitei em satisfazer seu pedido. 
Todos se sentaram e começaram a conversar.
Senti meu celular vibrar, haviam duas mensagens não lidas e uma ligação perdida. 
Subi até meu quarto e retornei a ligação, que obviamente era de meu pai.
Assim que terminamos de conversar, resolvi ler as mensagens.
Ambas de Becky.

''SeuNome, você está livre amanhã? Você não vai acreditar... O Mahone tá aqui, em LA babe! Me prometa que vamos até o hotel dele amanha (?)
Por favooooor! *-*''

''Vou considerar esse seu silêncio como um sim! Passo aí 2pm amanhã! Feliz natal, Lauren disse que te ama e te mandou um beijo.
Ela está tãoo bebada! Haha''

Becky era mesmo doida, resolvi simplesmente ir ao invés de contrariá-la, às vezes é bom deixar as coisa como estão, principalmente quando se trata de Becky e suas paixões...

''Tudo bem, não tenho nada amanhã. Cuide bem da Lauren, não sei qual de vocês tem menos juízo.
Feliz natal, amo vocês vadias U.U''.

Guardei o celular no bolsa e me virei em direção a porta, ao sair do quarto dei de cara com Austin, provavelmente voltando do banheiro.


-Por que tem duas camas no seu quarto? -Disse parando e olhando para o mesmo.


-Porque eu divido ele com minha irmã.


-E por que ela não está aqui também?


-Você faz muitas perguntas! -Ri.  -Ela foi passar o natal em casa, e antes que pergunte, eu não fui com ela porque não quis. -Sorri.


-Eu não ia perguntar isso. 


-Ah, não?


-Não. Eu ia perguntar porque ela não quis ficar.


-Bem, não sei.


-Posso ver?


-O que?


-Seu quarto! -Sorriu.


-Ah, claro, fique a vontade.


Meu Deus, ele era um tanto quanto curioso. Não bagunçou nada, mas seria mentira se dissesse que não mexeu em nada.


-Quem são? -Apontou para uma foto minha e das meninas.


-Essa é Lauren, e essa é Becky. -Disse apontando.


-Becky de que?


-Rebecca.


-Hum...


-O que foi? -Indaguei.


-Não, nada... -Sorriu.


-Austin, se não se incomoda, estou um pouco cansada...


-Ah, claro, não se preocupe já estou saindo.


-Obrigada.


-Tudo bem. Boa noite. -Acenou.


-Boa noite. -Sorri e retribui o gesto.


Vesti meu pijama e tranquei a porta do quarto. Em seguida me deitei. 

Por que eu sentia que o conhecia de algum lugar?
Quer dizer, ele não se lembra de mim.
Não seria exagero dizer que passei longos minutos pensando.
Até chegar a uma conclusão.

-Como eu pude ser tão burra?


... 


Ah meus amores, estou tão feliz de saber que estão gostando!

De verdade, eu amo escrever esse imagine.
Espero que gostem desse capítulo, já que eu particularmente não amei. O que acharam da SN? Tenho dó tadinha, tão lerdinha haha
Mas enfim, agradeço os comentários viu?

Xoxo


*-*